quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ESBOÇO 02

Atitudes que Deus tem o compromisso de honrar. IICr 7:12-16.
INTRODUÇÃO: Quem não precisa de uma mudança espetacular em alguma área de sua vida nos dias de hoje? Quais de nós não temos algo em nossa vida que precisa ser mudado urgentemente? O que está sobre a nossa responsabilidade e que precisamos que melhore o mais rápido possível?
         Detectando essas realidades de nossas vidas, quais medidas poderiam ser tomadas sem medo de estarmos errando? Quais mudanças poderíamos arriscar e que com certeza não seríamos decepcionados?
         Foi pensando em atitudes certas em tempos de crise, que Deus visitou a Salomão e lhe passou ricos segredos, antes porém, precisamos elucidar o contexto com algumas verdade extraídas do texto.
1º) Se Eu – A conjunção se significa; Dado que; ou no caso de. Deus estava dizendo que tanto poderia acontecer como não.
>     EU – Indica o próprio Deus como o responsável pela adversidade.
>     Não devemos dar lugar a satanás e dizer que a nossa luta foi colocada em nossa casa por ele. Deus está no trono. Esse paradigma precisa se quebrado.
2º) Trata-se do povo de Deus. “entre o meu povo”.
>     A vida em Cristo não é garantia de isenção da adversidade. Essa verdade desbanca a Teol. Da prosperidade.
3º) Deus queria evitar atitudes erradas.
>     A Adversidade é um incentivo a atitudes precipitadas. Deus não queria atitudes erradas em tempo de seca, praga e peste.
>     Deus queria evitar o erro de querer melhorar a nossa situação por conta própria.
4º) Deus queria evitar o erro do povo agir ignorando a situação de seca, praga e peste.
>     Nada é mais destruidor em tempo de crise, do que o fato de ignorarmos a crise.
>     Admiti-la, é assumir estou com problema, estou em dificuldade. Mania nossa de querer tapar o sol com a peneira e não admitir nossa realidade.
5º) Deus queria evitar o erro da auto confiança.
>     Salomão é o homem mais sábio que já existiu, o mais rico, de uma administração incrível com grandes empreendimentos.
>     Pode ser que ele tentasse resolver a crise com a própria sabedoria, experiência ou formação.
Depois de se revelar como autor da adversidade sobre o seu povo Deus então usando de novo (SE) pois, pode ser que o povo não queira fazer, orienta revelando quatro atitudes que Ele se comprometeria em honrar.
Primeira atitude que Deus tem compromisso de honrar: O ato de humilhar.
>     Quando Sisaque rei do Egito, tomou as cidades forte de Judá, e ia tomar Jerusalém, Roboão foi salvo com os príncipes e com o povo, porque resolveram se humilhar mediante a profecia de Semaías. (IICr 12:1-12)
>     Humilharam, admitindo que o Senhor era justo, assumindo assim a própria culpa.
1º etapa da humilhação: é assumir o próprio erro, a própria realidade sem colocar a culpa em terceiros.
>     Quem não assume a sua realidade, nunca conseguirá se humilhar.
>     O filho pródigo assumiu a sua realidade. (Lc 15.17,18)
2º etapa da humilhação: é não justificar, quem para tudo tem uma justificativa jamais conseguirá se humilhar. (Adão e Eva, simplesmente justificaram quando caíram.)
>     Quem se autojustifica culpando outros jamais conseguirá se humilhar.
>     De duas uma. Ou Deus nos torna humilde o Ele nos torna humilhado. Tg 4.6. “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”
Segunda atitude que Deus tem compromisso de honrar: O ato de orar.
ü  O rei Asa quando lutava contra o rei dos etíopes Zerá, se viu em grande dificuldade, pois ele tinha 300 mil homens de Judá e 280 mil de Benjamim, porém Zerá possuía um exército de 1 milhão de homens, mais trezentos carros de ferro. (IICr 14:
ü  Asa venceu a batalha orando no vale de Zefatá. Enfrentou uma situação em que o que ele sabia era orar. (IICr 14:11)
ü  Ore quando não souber o que fazer. Ore por aquilo que as suas forças são pequenas.
ü  Ore quando o desafio for grande. Cubra tudo que você for fazer de oração.
ü  Ore pela situação insustentável, ore pelo beco sem saída. ORE! ORE! ORE!
ü  Neemias. (Tomou a atitude de orar, Deus tomou a atitude de honrar) Neemias orou do mês de Quisleu Ne 1.1. (dezembro) ao mês de Nisã Ne 2.1. Abril.
ü  Quando oramos apelamos para aquilo que Deus pode fazer.
Terceira atitude que Deus tem compromisso de honrar: Busca da sua face.
ü  Seca, praga e peste é um forte incentivo à busca das mãos de Deus, excluindo a face.
ü  É na face de Deus que somos transformados à imagem de Deus.
ü  É necessário buscar a experiência de Peniel. (Gn 32:22-32)
ü  Jacó ver Deus face a face, e um lugar chamado Vau de Jaboque passa a chamar Peniel.
ü  Um homem chamado Jacó (suplantador) passa a chamar Israel, aquele que luta com Deus.
ü  Isaías teve seu momento Peniel dentro do templo. (Is 6:8)
ü  Busquemos o nosso momento Peniel.
ü  Êx 33:13. Moisés pede: mostre-me seu caminho. Êx 33:15. Moisés pede que a presença de Deus. Êx 33:18. Mostra me tua glória.
Quarta atitude que Deus tem compromisso de honrar: O ato de se converter.
ü  Essa última atitude implica em um abandono do modo de vida que desagrada a Deus, e uma mudança radical em nossas atitudes.
ü  Foi se convertendo que os moradores de Nínive foram livres da ira divina.    Jn 3:5-10.
ü  Deus tem o compromisso de honrar os que se convertem. Jn 3:10. “E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.”
ü  Implica em abandonar o pecado, em tomar outra atitude na vida.
ü  O pecado não mais ser tratado como problema, pecado é pecado, temos que abandonar, pedir Deus graça e nos convertermos.
ü  LM 5.21 “Converte-nos, Senhor a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes.”
OS RESULTADOS:
1º) “Eu ouvirei”Deus tem um compromisso de ouvir, será que estamos tendo o compromisso da clamar?
ü  Faraó adiou o dia da oração. (Êx 8:9,10) “E disse Moisés a Faraó: Digna-te dizer-me quando é que hei de rogar por ti, e pelos teus servos, e por teu povo, para tirar as rãs de ti, e das tuas casas, e fiquem somente no rio? E ele disse: Amanhã. E Moisés disse: Seja conforme à tua palavra, para que saibas que ninguém há como o SENHOR nosso Deus.”
2º) “Perdoarei” – Deus tem o compromisso de perdoar os pecados, mesmo porque quase sempre a crise é conseqüência de pecados.
ü  Deus vai estar nos perdoando. Estaremos reconciliados com Ele.
ü  Seremos sem pecado diante dele.
3º) “sarareia a vossa terra” – Implica em bênçãos desmedidas sobre todas as áreas da nossa vida.
ü  Cessamento de seca, praga e peste. Deus vai sarar a terra.
CONCLUSÃO:
ü  É hora de dar um basta nessa nossa atitude de querer melhorar com atitudes que Deus não tem o compromisso de honrar.
ü  Quantas vezes batemos cabeça mudando de um lugar para o outro, sofrendo e fazendo outros sofrer, simplesmente porque não aplicamos à nossas vidas mudanças que Deus tem o compromisso de honrar.
ü  Deus não tem compromisso de honrar atitudes baseadas em nosso ego, em nossas experiência, ou em nossos interesses.
ü  Quer mudança de verdade??? Tome para sua vida atitudes que Deus tem o compromisso de honrar.
·         Quantos querem tomar uma atitude que Deus tem compromisso de honrar.
·         Quantas atitudes foram tomadas em sua vida que não deu em nada? Que não mudou nada?

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ESTUDO BÍBLICO 01

ESTUDO BÍBLICO SOBRE A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO. RM 3:23-28; 8:33.
1. INTRODUÇÃO: As escrituras dão grande ênfase à doutrina da justificação, entretanto no decorrer da história ela tem sido abandonada e às vezes até pervertida. Segundo Thiessen: “A glória da Reforma protestante é ter restaurado esta doutrina ao lugar que tinha direito.” Portanto uma visão correta da justificação é absolutamente crucial para a fé cristã como um todo.
Mesmo atualmente uma verdadeira visão sobre a justificação é a linha divisória entre o evangelho bíblico da salvação somente pela fé e todos os falsos evangelhos baseados nas boas obras. Para melhor compreendermos essa doutrina vamos inicialmente definir o termo justificação.
2. DEFINIÇÃO TEOLÓGICA:
Thiessen – “O Ato de Deus pelo qual ele declara justo aquele que crer em Cristo.”
F.W. Farr – “A justificação é a inversão da atitude de Deus para com o pecador, por causa da nova relação do pecador para com Cristo. Deus condenou, agora ele absolve.”
A.B. Langston – “A justificação é um ato de Deus, em que Ele declara o pecador regenerado; não somente livre da condenação, mas também restaurado à graça divina.”
Waine Grudem – “Justificação é um ato instantâneo e legal da parte de Deus pelo qual ele (1) considera nossos pecados perdoados e a justiça de Cristo como pertencente a nós e (2) declara-nos justos à vista dele.”
         Concluímos então que justificação é uma declaração legal de Deus a nosso respeito, diferente da regeneração onde o homem recebe uma vida nova por estar em cristo, uma nova natureza que é andar em Espírito. (Gl 5:16) Na justificação Deus age como um juiz dando o veredicto de que o homem está absolvido. Trata de uma declaração que Deus faz em nosso favor. Não é algo operado no homem, mas declarado a respeito do homem.
3. A NECESIDADE DA JUSTIFICAÇÃO: Antes de crer em Jesus, o pecador é filho do erro, da ira e está condenado. (Rm 3:23) “Porque todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus”. (Rm 11:32) “Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência...”
         Havia uma necessidade de sermos justificados, o pecado herdado por adão nos condenava diante de Deus. (Rm 5:12) “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”
         Concluímos então que havia uma necessidade de justificação, já que aos olhos de Deus o ser humano estava condenado. A questão não era somente sermos salvos e perdoados. A necessidade era satisfazer a justiça de Deus que exigia condenação aos culpados, essa verdade criou a necessidade da justificação. E Deus resolveu a problema nos justificando. (Rm 8:33) “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.”
4. QUANDO ACONTECE A JUSTIFICAÇÃO? Em que momento do processo de salvação nos somos justificados? Paulo considera o processo pelo qual Deus aplica a salvação em Romanos 8:30,31. “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.”
1º) Predestinou – Aquele que Deus pela sua presciência, conheceu que aceitariam a revelação da graça.
2º) Chamou – É o chamado eficaz do evangelho, que inclui a regeneração e produz a resposta de arrependimento e fé (ou conversão) de nossa parte.
3º) Justificou – todos os chamados foram justificados. Deus declarou justo.
4º) Glorificou – todos os justificados são agora (logicamente falando), e serão (cronologicamente falando) glorificados. ISTO É GRAÇA!!!
         Além de mostrar o processo pelo qual Deus aplica a salvação, Paulo mostra que a justificação vem depois da nossa fé e como resposta de Deus à nossa fé. (Rm 3:26) “...Justificador daquele que tem fé em Jesus.”
         Paulo garante que é algo que o próprio Deus faz; “aos que chamou, a estes também justificou”. Portanto a justificação acontece quando o homem se entrega pela fé a Cristo, respondendo ao chamado do evangelho.
5. O QUE É O ATO DA JUSTIFICAÇÃO? Deus emite uma declaração sobre nós, no ato da justificação. O conteúdo dessa declaração é que não devemos mais nada, estamos justificados da nossa culpa, assim sendo na eternidade ficamos justificados diante de Deus, pois o veredicto é de inocente.
         Essa declaração legal, que consta que estamos justificados, termo esse forense contrasta com a condenação. Condenar alguém, é declarar a pessoas culpada, assim encontra o homem sem Deus. O oposto de condenação é justificação, que nesse contexto soteriológico, tem de significar declarar alguém inocente.
         Assim sendo no ato da justificação a declaração de culpa (condenação) é substituída pela declaração de inocência, justificação.
5. O QUE ESTÁ ENVOLVIDO NA JUSTIFICAÇÃO? Veremos a partir de agora o que está envolvido na justificação.
5.1. NA JUSTIFICAÇÃO ESTÁ ENVOLVIDO A REMOÇÃO DA PENA: O salário do pecado é a morte espiritual, física e eterna. (Gn 2:16,17) “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Rm 6:23) “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.”
         Se o homem for ser salvo essa pena tem que ser removida, a justificação garante a remoção da pena. Foi removida na morte de Cristo, que sofreu o castigo pelos nossos pecados em seu próprio corpo. (Rm 8:1) “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” A verdade que Paulo aqui aborda é que se fomos justificados não existe mais pena.
Um sentimento profundo de gratidão deve permear cada cristão, evidenciado em uma adoração sincera, pois a justificação envolve a remoção da pena. (Cl 2:14) “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.”
Ø  Riscado do Gr. exaleifhein – significa: apagar, remover esfregando, e assim, obliterar da vista, assim como a escrita é apagada da louça.
Ø  Cédula ou escrita – é como o titulus, ou sentença de condenação que era afixada sobre a cabeça do criminoso enquanto morria enforcado ou crucificado. (Jo 19:20,21) “E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. E muitos dos judeus leram este título; porque o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, grego e latim.”  
Ø  Assim, Cristo crucificado tomou sobre Si a nossa conta de culpa e fez dela Sua própria responsabilidade na morte.
5.2. NA JUSTIFICAÇÃO ESTÁ ENVOLVIDO A RESTAURAÇÃO AO FAVOR:
O pecador não somente incorreu no pecado mas como também caiu do favor de Deus. O evangelho de João mostra que quem não está em Cristo, permanece debaixo da ira de Deus. (Jo 3:36) “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”
         A humanidade se encontra debaixo da ira de Deus, e Paulo em Romanos 1:18, garante que do céus manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e justiça dos homens. Porém na justificação o favor é restaurado, e isso é diferente da remoção da pena.
         Hodge explica que um criminoso que foi perdoado pode ser restaurado aos seus direitos civis, se o castigo revogado envolver a pena deles, mas não está reconciliado à sociedade. Não está restaurado ao favor. A justificação, no entanto, assegura a restauração ao favor e a comunhão de Deus.
         Somos desafiados a viver essa restauração do favor, podemos entrar no santuário que o céus não vão olhar para nós com a imagem manchada. (Hb 10:19,20) “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.”
         Na ótica divina a justificação nos restaurou, não existe eis-bandido, homossexual, viciado, etc. (Jo 1;12) “Somos filhos de Deus. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome.”
5.3. NA JUSTIFICAÇÃO ESTÁ ENVOLVIDO A IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA: Podemos encontrar essa idéia de imputação pelo menos três vezes quando estudamos a doutrina da salvação.
Primeiro –  Quando adão pecou sua culpa foi imputada a nós. Deus o soberano viu o pecado de Adão como imputado a nós e portanto assim se deu.
Segundo – Quando Cristo sofreu e morreu pelos nossos pecados, nosso pecado foi imputado a Cristo; Deus o considerou como pertencente a ele, que então pagou a pena do pecado.
Terceiro – Na doutrina da justificação a justiça de Cristo é imputada a nós, e portanto Deus a considera pertencente a nós.
         Por isso Paulo argumentou que Deus fez com que Cristo tornasse justiça. (ICo1:30) “Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção.”
         O pecador não pode simplesmente receber perdão dos pecados passados, ele precisa receber uma justiça positiva antes de ter comunhão com Deus. Esta necessidade é satisfeita na imputação da justiça de Cristo ao crente. Imputar é debitar a alguém. (Fm 18) Explica com muita propriedade, pois Paulo imputou justiça a Onésimo quando pediu a Filemon que debitasse em sua conta a dívida do escravo Onésimo.
         Não se trata da nossa própria justiça, mas da justiça de Cristo generosamente concedida a nós.
6. O MÉTODO DA JUSTIFICAÇÃO:
6.1. NÃO É PELAS OBRAS: O próprio Davi pede para Deus não entrar em juízo com ele, porque ninguém justo aos olhos de Deus. (Sl 143:2) “E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se achará justo nenhum vivente.”
         As religiões que ligam salvação pelas obras, não conseguem ter convicção de salvação, esse era o caso de Martinho Lutero. Porém Paulo explica que pelas obras ninguém é salvo. (Rm 3:20) “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.”
·         Mas como fica Tiago, já que defende justificação pelas obras? (Tg 2:24) “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.”
·         Tiago está mostrando que a fé, não é mera concordância intelectual, mas é algo que evidencia na vida prática.
6.2. É PELA GRAÇA: Dois textos confirma que a justificação é pela Graça.(Rm 3:24) “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.” (Tt 3:7) “Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.”
·         A justificação origina-se no coração de Deus, é graça de Deus. Ele em sua bondade decidiu nos oferecer justiça.
·         Deus não tinha nenhuma obrigação de fazer isso. Em sua graça Ele não considerou nossa culpa, e em sua misericórdia não considerou nossa miséria.
6.3. É PELO SANGUE DE CRISTO: Já vimos que é pela graça, porém Rm 5:9, Paulo afirma que é também pelo sangue de Cristo. Vejamos: “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”
·         Segundo Hebreus 9:22, sem derramamento de sangue não há remissão dos pecados. Entendemos então que o sangue de Cristo é a base da nossa justificação.
·         Nossos pecados não foram só desculpados na justificação, foram punidos em Cristo, e isso custou o derramamento do seu próprio sangue.
6.4. É PELA FÉ: Várias passagens confirmam que a justificação é pela fé. (Rm 3:26) “o justificador daquele que tem fé em Jesus”. (Rm 3:28) “Concluímos pois, que o homem é justificado pela fé, sem obras da lei.” (Rm 5:1) “Sendo pois justificado pela fé...”
·         A fé é a condição para a nossa justificação, e não a base meritória.
·         A fé não é o preço da justificação, mas o meio pelo qual nos apropriamos dela.
7. RESULTADOS DA JUSTIFICAÇÃO:
1º) Não existe mais condenação. (Rm 8:33) “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.”
2º) Paz com Deus. (Rm 5.1) “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
3º) Resultado direto na vida prática. (Fl 1:11) “Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.”
·         Tiago enfatiza que os justificados mostram essa verdade em suas obras.         (Tg 2:14) “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?”
4º) Convicção de vida eterna. O crente justificado tem convicção que será poupado da ira vindoura. (Rm 5:9) “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”
5º) Convicção de glorificação. (Rm 8:30) “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
CONCLUSÃO:
·         Onde não há doutrina da justificação, não há também certeza de salvação, ou de aceitação diante de Deus.
·         Não há nenhuma outra doutrina que faça no homem o que faz a da justificação, livrando-o da condenação e restaurando-o à graça divina.
·         O perdão se repete, a justificação é eterna.
·         Não devemos colocar em dúvida nossa salvação quando olhamos para nós mesmos e acharmo falha em nós devemos diligentemente chegar aos pés da cruz, que a obra da regeneração é um processo, porém a justificação é um ato.
·         O dilema interno de Paulo foi resolvido quando ele entendeu que não havia mais condenação para os que estão em Cristo Jesus. (Rm 8.1)
·         A apropriação do apóstolo Paulo pela fé à justificação é tão plena que ela pergunta em RM 8:33. “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.”















        



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ESBOÇO 01

QUANDO DEUS VISITA O BOSQUE! Ez. 17.24.
Introdução: Descrever o contexto do texto. O capítulo 17 de Ezequiel é dividido em três seções: 1º) a parábola 1-10) 2º) seu significado. (11-21) 3º) Uma promessa de dias vindouros maravilhosos. (22-24)
·         Trata-se de um enigma que foi colocado em forma de parábola ou alegoria. (V.2)
·         V.3. “Uma grande águia” – Nabucodonosor.
·         V.3. “Veio ao Líbano” – Judá, Jerusalém.
·         V.3. “Alto ramo de um cedro” – A nobreza que foi levada para Babilônia.
·         V.4. “E arrancou a ponta mais alta dos seus ramos” – Zedequias, tio de Joaquim. (IIRs 24.17)
·         V.5. “E plantou em uma sementeira” – A cidade natal Jerusalém onde Zedequias foi ordenado como rei vassalo.
·         V.6. “E brotou e tornou-se uma videira mui larga de pouca altura”. É poder e influência limitada devido, a condição de rei vassalo de Zedequias.
·         V.7. “Houve mais uma segunda águia” – Egito.
·         V.7. A videira lançou suas raízes e estendeu seus ramos. – A esperança que Zedequias deposita no rei do Egito.
·         Vs. 9,10. A videira secará e será arrancada com a máxima facilidade pelo rei da babilônia.
·         A parábola narrada nos Vs. 1-10, é agora explicada nos Vs. 11-21.
A partir do V.22, Deus promete restaurar a sorte do povo de Israel. V.22. Deus promete plantar o topo de um cedro em um alto e sublime monte, isto é, um representante da dinastia davídica que surgiria para restaurar Israel. No V.23. Deus promete que daria fruto, florescia de modo contrário a todas as aparências, e a s demais nações seriam incorporadas ao seu domínio.
O V.24. é um enxugamento da profecia, de forma que todas as árvores do campo, isto é toda a humanidade ia saber de quatros atitudes que Deus faria ao visitar o bosque. 1º) Farei cair árvore alta. 2º) Farei crescer árvore pequena. 3º) Farei secar árvore verde. 4º) Farei florescer árvore seca. Portanto vejamos o significado de cada um desse agir de Deus no Bosque.
A primeira atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer cair árvore alta.
ü  Personalidade humana que é altiva, arrogante, que não se humilha.
ü  Árvore grande sofre do mal da idiossincrasia. Pensando que tudo que acontece no meio que ele está inserido é porque ele está no meio. Os idiossincráticos sofrem dessa doença.
ü  Árvore alta faz sombra impedindo as árvores pequenas de crescer.
ü  Nabucodonosor figura perfeitamente a queda de uma árvore grande. (Dn 4.1-37)
ü  Se Deus não conseguir nos tornar humilde, Ele não terá dificuldade de nos tornar humilhados. (Tg 4.6) “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”
A segunda atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer crescer árvore pequena.
ü  Personalidade humana, que ninguém valoriza, ninguém acredita no potencial da árvore pequena. Só serve para gravetos, árvore pequena não se faz móveis.
ü  Pessoas que são desacreditadas, preferem não relatar os sonhos, porque é relatar e alguém zombar.
ü  José é um exemplo clássico de que Deus faz crescer árvore pequena, pois de rejeitado em sua casa e vendido pelos seus irmãos e caluniado pela mulher de Potifar se tornou governador do Egito, ouve um dia que Deus criou um situação que era somente a árvore pequena que resolveria, a interpretação do sonho de faraó, assim sendo a árvore pequena cresce.
ü  Davi da mesma forma, cresceu matando Golias, homem que abusava do exército do Deus vivo e ninguém arriscava a desafiá-lo.
ü  Meu testemunho pessoal é prova de que Deus faz crescer a árvore pequena.
A terceira atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer secar árvore verde.
ü  Personalidade humana que não tem fruto, só tem folhas.
ü  Engana o tempo todo, vive só de aparências.
ü  (Mc 11.12-13) Jesus secou uma figueira porque só tinha folhas.
ü  Deus está em busca de frutos.
ü  Folha é aquilo que eu mostro, fruto é aquilo que eu sou.
ü  Deus irá visitar o bosque nesses últimos dias, e as máscaras irão cair.
ü  Não percamos a fé, demos graça, pois se trata de Deus no bosque.
ü  Os judeus demonstraram ao crucificar Jesus que só tinha folhas, e não frutos.
A quarta atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer florescer árvore seca.
ü  Personalidade humana que um dia já deu fruto, mas hoje secou-se.
ü  Ministerialmente já sonhou, já trabalhou, já consagrou, mas hoje secou-se.
ü  Vivem de glória passada como nos dias de Gideão. (Jz 6.13) “Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas.”
ü  Secou se o prazer em servir, em vir aos cultos, em trabalhar para Jesus, em dizimar, se tornou arvore seca.
ü  Vida sentimental seca, casamentos secos, ministérios secos, pregadores secos, crentes secos, cultos secos, igrejas secas, sem batismo com Espírito Santo, sem cura, sem milagres, Deus irá visitar o bosque.
ü  Sansão é um exemplo bíblico clássico, que Deus faz árvore seca produzir.
ü  (Jó 14.7-9) “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.”

 CONCLUSÃO:
ü  O que Deus não faz ao visitar o bosque? Ele não joga árvore fora.
ü  Se for árvore grande Deus faz ficar pequena, se for árvore pequena Ele faz crescer, ser for árvore verde, Ele faz secar, se for seca ele faz florescer.
ü  (Lc 13.6-9) “E dizia esta parábola: “Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”
ü  Saberão todas as árvores do campo, o que Deus vai fazer no bosque será para todos saberem. Tanto a exaltação quanto a humilhação.
ü  Eu disse e o farei. Deus poder de falar e executar.
ü  Que tipo de árvore nós somos?


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